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Planejamento para pequenas empresas: cinco dicas para 2019

De acordo com o Sebrae, o Brasil já soma mais de 5,5 milhões de micro e pequenas
empresas. Esses negócios representam quase 95% do total de iniciativas privadas
brasileiras e correspondem a 27% do PIB, um cenário que mostra como o
empreendedorismo cresceu no país.

As pesquisas, contudo, levantam um dado alarmante: a taxa de mortalidade dos
empreendimentos desse porte também é grande. E entre os principais motivos para
isso está a falta do planejamento para pequenas empresas.
Confira abaixo Cinco dicas de planejamento para pequenas empresas que querem
garantir sua saúde financeira e vantagem competitiva no mercado:

1 – Faça uma retrospectiva de 2018

Antes de dar um passo à frente, sempre vale olhar para trás e fazer uma
retrospectiva dos erros e acertos da empresa durante o ano que passou. Por isso, a
primeira etapa do planejamento passa justamente por um resgate das grandes
decisões, investimentos e experiências que o empreendedor teve ao longo de 2018.

Isso é essencial para determinar o que deverá ser prioridade no ano seguinte,
avaliando, por exemplo, o que pode ser feito de maneira diferente para corrigir ou
aperfeiçoar algum processo. Que tal conversar com a equipe e questionar se todos
os objetivos traçados para 2018 foram atingidos, avaliar os resultados e estudar o
desempenho da empresa diante das maiores dificuldades do período?

Esse processo de autoanálise pode ajudar bastante na hora de visualizar como o
empreendimento amadureceu durante o último ano. E não esqueça de considerar
também as relações com os clientes, o custo de aquisição deles e a relação com os
fornecedores e o mercado, pois, mesmo que olhar para dentro seja importante, ter
um panorama da presença externa do negócio é indispensável.

2 – Tenha cuidado com o planejamento orçamentário

Que o orçamento é um instrumento muito valioso para planejar e monitorar a
situação financeira empresarial ninguém duvida. Por isso, a segunda dica de ouro de
planejamento para pequenas empresas é focar no plano orçamentário.
Até porque é ele que controla, da forma mais precisa possível, as iniciativas
operacionais e estratégicas do negócio, principalmente se considerarmos que sua
previsão abrange o prazo mínimo de um ano.

Em outras palavras, é a ferramenta ideal para uma projeção bem aproximada do
que a empresa enfrentará no futuro. Não é a toa que essa é uma das técnicas
administrativas mais usadas pelas grandes instituições empresariais para auxiliar no
alcance de seus objetivos.

Isso sem contar que ela ajuda muito os gestores quando o assunto é estipular as
metas para cada um dos setores e profissionais envolvidos nos processos diários.
Mas cuidado: é fundamental que o orçamento seja levantado com muita atenção.
Da mesma maneira que um plano bem executado pode alavancar os lucros de uma
empresa, um planejamento malsucedido pode levá-la à falência.

3 – Faça um levantamento das limitações e dos pontos fortes da empresa

Assim como na etapa anterior, a próxima fase do planejamento também envolve o
exercício de voltar os olhos para dentro da empresa. Isso porque é nesse momento
que o empreendedor deve listar e avaliar seus pontos fortes e fracos.

Afinal, ao reconhecer com honestidade os gargalos e as falhas de processo e, claro,
os acertos, fica muito mais fácil direcionar seus esforços no caminho certo e
melhorar a geração de resultados em curto prazo.

E lembre-se que, quando falamos em pontos fracos, deve entrar na lista tudo aquilo
que, de alguma forma, foi entendido pela equipe com um projeto malsucedido. Isso
inclui as negociações com potenciais clientes que não deram resultado, os clientes
que deixaram a sua empresa, gargalos de produção ou qualquer tentativa infrutífera
de conquistar certificações de qualidade, por exemplo.

Nesse contexto, uma ferramenta que pode ajudar bastante é a análise SWOT, sigla
em inglês para forças (strengths), fraquezas (weakness), oportunidades
(opportunities) e ameaças (threats). Ela consiste na realização de um diagnóstico
completo sobre o negócio e o ambiente que o cerca.

Essa análise, como dissemos, leva em consideração também o ambiente externo,
uma vez que ele influencia de forma dinâmica e contínua as ações empresariais. É
por isso que questões como crises financeiras, surgimento de novas leis e mudanças
de hábitos de consumo devem ser pensadas com antecedência.

4 – Tenha coerência na hora de estabelecer as metas

Se neste ponto você já sabe em quais processos a sua empresa vem acertando e em
quais aspectos precisa melhorar, então já está pronto para o próximo passo:
estabelecer as metas para o próximo ano. E essa é uma das etapas mais delicadas de
todo o planejamento para pequenas empresas, principalmente aquelas em que os
profissionais, às vezes até mesmo por falta de experiência, acabam traçando metas
muito difíceis de serem alcançadas ou fora da realidade do negócio. Aqui, é
fundamental que o empreendedor, junto de suas equipes, estipule metas realistas.

É verdade que pensar grande nunca fez mal para ninguém, mas quando falamos das
diretrizes que vão ser responsáveis por guiar toda uma empresa e seus
colaboradores, é preciso manter os pés no chão e focar em resultados plausíveis.
Dito isso, vale apostar em aumentar a quantidade de clientes ativos, incrementar o
faturamento em uma porcentagem específica, expandir a empresa ou até mesmo
desenvolver um novo produto ou serviço, por exemplo.

Sem esquecer que essas metas podem ser direcionadas também aos processos
internos, como manter as contas em dia e reduzir as despesas.

5 – Conte com o suporte da tecnologia

E para encerrar nossa lista, é importante ressaltar que todo o planejamento, as
metas e as análises de pouco vão adiantar se os empreendedores não
desenvolverem também a cultura de monitorar os resultados. Afinal de contas,
essas informações sempre vão funcionar como base para comparação das métricas
e dos indicadores ao final de cada período, ajudando a empresa a visualizar com
mais facilidade o quanto se avançou e se conquistou de acordo com o planejado.

Para que isso seja possível, ter o suporte de uma tecnologia que englobe todos os
setores da empresa é indispensável. A boa notícia é que, hoje em dia, os softwares
ERP são a melhor solução tanto para quem deseja ter históricos completos quanto
para quem deseja monitorar de perto os resultados em tempo real, ainda mais
quando essas soluções são desenvolvidas exclusivamente para as pequenas
empresas.

Fonte: Portal Noticenter

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